Análise estratégica em Gestão de Pessoas

 

Capital humano, ativos intangíveis. Como lidar com estes ativos cada vez mais exigentes e com nível de mentalidade mais multidisciplinar?

O cenário econômico vive momento de oscilação que impacta nos processos organizacionais, fazendo trilhar por um pensamento gerencial empreendedor com o intuito de solucionar os impasses que o mercado impõe.

A entrada em novos mercados requer um planejamento preciso sobre ângulo como: pessoas, oportunidade e recursos. O modelo Timmons uma alternativa que, os gestores tracem essa ferramenta na sua pesquisa de mercado para galgar outros patamares, mas de forma consciente e assertiva. Com este modelo, o gestor deve fazer o alinhamento no plano de negócio, engessando o modelo 3 M.

Para toda grande mudança é preciso que a empresa estruture estrategicamente, faça algo imprescindível caso almeje expandir seus negócios. Deste modo, as pessoas é que farão a transformação daquela idéia numa ótima oportunidade, possibilitando o avanço do negócio empresarial.

Como todo o acontecimento de mudança requer uma atenção especial para as equipes de trabalho, formada por um corpo multidisciplinar que agregue valor à empresa. É sabido que as organizações têm enfrentado dilemas e que precisam saber lidar com a situação da VUCA – Volatilidade, incerteza, complexidade e ambigüidade para o real entendimento do mercado, como as pessoas bem comprometidas e engajadas, quais as coisas venham dar certo nas mudanças nas esferas organizacionais.

No universo do empreendedorismo, o economista Joseph Schumpeter destaca que empreender destina a assumir riscos calculados. Isso sinaliza que empresários e empreendedores necessitam ter um olhar mais à frente, mas colocando tudo na sua arquitetura organizacional, alinhado com o ativo intangível, essencial para que as mudanças ocorram da melhor forma possível.

As pessoas têm um saber que quase impossível copiar, pois cada indivíduo tem algo acrescenta e que este pode incutir positivamente e negativamente para o sucesso organizacional. Para isso é necessário que, o gestor de pessoas saibam lidar seus ativos e otimizar formas que as pessoas exponham o seu melhor no espaço empresarial.

Conforme Andre Fischer (2002) apud Dutra (2017, p. 18), “o modelo de gestão de pessoas pode ser entendido através da maneira pela qual a organização gerencia e orienta o comportamento humano no trabalho”. Para que as pessoas venham atender as expectativas da empresa é necessário uma definição de princípios, estratégias, políticas e práticas, além de atentar-se para a influência da tecnologia, dinâmica organizacional de trabalho, cultura organizacional, estrutura e contexto em que a empresa está inserida.

Assim, o gestor de pessoas precisa dar um direcionamento às pessoas, a fim de integrar nos processos, fazendo com que caminhem em direção a empresa, bem como a empresa em direção as pessoas. São vários aspectos de orientação às mudanças concernentes as pessoas para o enfrentamento do novo como: avaliação das pessoas, ações gerenciais decorrentes da avaliação e diálogo de desenvolvimento de trabalho e carreira dos profissionais.

A contribuição do capital humano na abertura de novos negócios considerado fundamental, mas como já citado, as pessoas necessitam estarem bem desenvolvidas engajadas com os objetivos da empresa.

Para a realização do pleito de mudanças e expansão dos negócios, o gestor precisa ter um pensamento empreendedor, que tem o significado importante para a questão da pesquisa de mercado, análises, estudos, planejamento e a formação de uma boa equipe. Pensando que a empresa venha a não contratar ninguém, haverá necessidade de realizar um trabalho efetivo com os funcionários, fazendo um processo de análise, avaliação para identificar perfil de comportamentos e competências. Atualmente tem várias ferramentas para identificação do perfil adequado para formação de uma equipe de alta performance, como blockchain.

Destaca Dutra (2017, p. 48):

O investimento efetuado pela sociedade como um todo no desenvolvimento das pessoas será menos no conhecimento (saber) e na habilidade (saber fazer) e mais na competência (capacidade das pessoas na articulação de conhecimentos, habilidades e atitudes no contexto em que se inserem).

Percebe-se como a gestão de pessoa está num ambiente em constante transformação acompanhado as tendências do mercado. Há necessidade para a formação de uma equipe de alta performance a conciliação de expectativa, gestores e lideranças serem mediadores desse processo. Existem diversas ferramentas em que se podem extrair os conceitos de competências diferenciadas que as empresas requerem para o processo de mudança.

Para os gestores de pessoas que almejam monitorar um perfil profissional com múltiplas competências e identificar traços precisos, existem tecnologias disponível no mercado, segundo dado do artigo “Recrutamento e Seleção com IA” (MARINO, 2020), que faz menção as seguintes ferramentas:

  • Inteligência Artificial (IA), que processa os dados e currículos.
  • Big Data, que auxilia na automação da triagem dos currículos.
  • Blockchain, que oferece um registro confiável do perfil dos candidatos.
  • Geolocalização, que apoia a realização de videoconferência com um grupo de pessoas.
  • Ferramentas de vídeos, testes on-line, uso de simuladores e realidade virtual, que ajudam nas análises de perfil e de comportamento.

Além das ferramentas relacionadas para recrutamento e seleção, o gestor de pessoa pode utilizar ferramentas como o scorecard para avaliação do desempenho do seu funcionário interno, para identificação de um perfil mais condizente com a realidade do mercado, que possa agregar valor incalculável à organização com sua forma de fazer a coisa acontecer.

Assim, para que a empresa queira posicionar, bem como sobreviver neste mundo de alta competitividade em todos os sentidos será preciso ter uma pensamento fora da caixa, pensando além daquele universo que se encontram. É preciso criar uma rede interna fortalecida, como entender o cenário de mudanças do mercado. Sabendo que para avançar em seus negócios e sucesso está nas pessoas, por isso da suma relevância de realizar um treinamento e desenvolvimento contínuo com sua equipe, realizando ações já citadas no texto, como alinhar com aprendizado constante com os fundamentos conceituais de gestão pessoas com planejamento, gestão e estratégia que busquem soluções assertivas no âmbito empresarial.

As organizações necessitam em incutir nos seus universos de pessoas e planejamentos, ações que visem o empresariamento dos seus colaboradores, com quantidade, mas principalmente, em qualidade. É necessária uma criação de uma fábrica de lideres empreendedores internos, com isso as empresas terão como alcançar seus resultados almejados com estratégias e um desempenho além do esperado.

 

Referência

DURTA, Joel Souza, Tatiana Almendra, Gabriela Almendra. Gestão de pessoas: realidade atual e desafios futuros. _ São Paulo: Atlas, 2017.

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