QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
(Análise de casos)
Qualidade
de Vida no trabalho considera-se uma questão delicada, uma vez que relaciona-se
com a integridade psicológica, física e social do indivíduo. Os tempos atuais
vivencia-se a era competitiva, onde tudo deve ser feito para ontem. No âmbito
organizacional, os gestores querem produtividade, lucratividade num prazo
recorde. Os funcionário por diversos fatores carregam em si responsabilidades,
compromissos internos e externos à empresa, fazendo com que os mesmos recebam
uma alta adrenalina de emoções.
Hoje
vive-se uma alegria de aparência e, em sua grande vez somos obrigados a
camuflar, disfarçar nossas emoções, por questões profissionais e manter firmes
nessa zona acirrada. Muitos gestores não estão preparados para lidar com o
cuidar gente, por isso da necessidade das organizações terem um setor
específico, o conhecido Recursos Humanos ou mais apropriado área de Gestão de
Pessoas.
O
caso Fernando, um gestor que trabalha na área de construção civil, vem
percebendo um baixo resultado no ambiente empresarial dos seus funcionários.
Diante disso, precisa desenvolver ações de Qualidade de Vida, pois sabe-se que
há um contrato mútuo desenvolvimento que liga a qualidade de vida no trabalho a
melhores resultados para a empresa. Para permanência do profissional em
determinada empresa são vários fatores que está intrínseco à isto. Assim,
Fernando começou analisar questões como:
Absenteísmo
Ø Doença
entre funcionários;
Ø Pessoas
estressas e sem paciência;
Ø Atividades
sendo realizadas com rapidez, acarretando em erros;
Ø Setores
sem ventilação;
Ø Falta
de capacitação dos funcionários
Ø Contratação
sem um treinamento especifico, acarretando em insegurança dos contratados.
É
preciso fazer acompanhamento, monitoramento com ações assertivas para melhorar
as questões listadas e antecipar as que podem vir a surgir. Saúde mental e
qualidade de vida no trabalho são quesitos que precisam de muito cuidado e
atenção. A integridade física dos colaboradores devem ser pensada em situações
diversas. Considera-se que nos ambientes organizacionais, na razão de ser da
empresa, deve ter algo já internalizado em ações e decisões de cada membro
naquele espaço empresarial, já que as pessoas passam sua maior parte do dia, no
ambiente de trabalho.
Para
isso, é necessário que o gestor de gestão de pessoas tenha em mente uma nítida
compreensão de pontos como: ambiente onde é realizado o trabalho, instrumento
de trabalho, tais como equipamentos, ferramentas, vestimentas, processo de
trabalho, preparação do trabalho e acompanhamento dos processos e dos
colaboradores, conforme descreve Dutra (2017, p. 339).
A
integridade psicológica é mais difícil de compreender e sua identificação, isso
ocorre devido as pessoas nem perceberem que tem algum “problema”. As pressões,
tensões, formas de avaliação pode desencadear diversos comportamentos, oriundos
dos equívocos de decisões da empresa.
Por
isso, que no caso de Fernando para resolução das causas que vem acarretando o
absenteísmo, doenças, falta de paciência e estresse é de bom alvitre a
contratação de pessoa com competência em gestão de pessoas para saber lidar com
as idiossincrasias que ocorre na empresa. O gestor de pessoas saberá realizar
de forma justa os diversos aspectos que interferem na produtividade e na
lucratividade da organização.
Outro
ponto importante que Fernando junto com o gestor de pessoas devem perceber,
além da integridade física e psicológica verificar a integridade social dos
funcionários, pois segundo Dutra (2017, p. 340) “tem raízes que transcendem as
fronteiras organizacionais e afetam profundamente o comportamento das pessoas
na relação com seu trabalho”.
Assim,
é preciso que Fernando veja as questões como:
Ø Segurança
no trabalho;
Ø Segurança
com a cultura organizacional;
Ø Análise
de incidentes e acidentes de trabalho.
Há
empresas que oferecem vários benefícios a questão da saúde e segurança no
trabalho, porém percebem-se uma tendência de menosprezar algumas ações. As
pessoas precisam ser sempre lembradas. Outra questão relevante é criar um ambiente
de trabalho bom, que os funcionários possam criar uma predisposição adequada e
favorável. A empresa pode criar também Programas preventivas de saúde,
acompanhamento das incidências dessa doenças apresentadas pelas pessoas.
Existem
outras formas, tais como diálogo sobre o clima organizacional, análise da
demanda das pessoas atendidas pela organização, nível de absenteísmo e de
outros números de afastamento por doenças.
Portanto,
Fernando pode realizar inúmeras ações assertivas em prol da qualidade de vida
no trabalho. Programa que permitam às pessoas melhorarem sua disposição e
sensação de bem-estar, gerando resultados tantos para elas quanto para a
organização;
Referência
DURTA, Joel Souza, Tatiana
Almendra, Gabriela Almendra. Gestão de
pessoas: realidade atual e desafios futuros. _ São Paulo: Atlas, 2017.
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