Cultura e clima organizacional – Multinacional Alemã

Como a pesquisa de clima organizacional deve transcorrer para que o gerente de recursos humanos consiga obter informação coerente e verdadeira?

O gestor de Recursos Humanos ou na considerada melhor colocação a de Gestão de Pessoas deve atuar como co-ator das políticas e práticas da referida área, bem como agir estrategicamente com o saber fazer, saber conhecer, perceber e colocar-se no lugar do outro.

Á área de gestão de pessoas traz no seu cerne o protagonismo das pessoas, levando com que as novas tendências incorporem em suas ações de lidar com os ativos cada vez mais exigentes e com expectativas variadas. E para um bom entender de toda expectativa, satisfação ou insatisfação no meio organizacional, nada melhor do que a ferramenta que ajuda solucionar identificar inconstâncias de comportamentos dos funcionários, a pesquisa de clima organizacional.

O mundo está tão volátil, ambíguo, complexo e incerteza que é necessário na empresa ter mais dinâmica que venha corroborar com questões que possam interferir na harmonia e probabilidade dos funcionários.

O gestor precisa conhecer sua empresa, sabendo que a cultura empregada, bem como a liderança influencia para o comportamento organizacional desejado ou indesejado. As possíveis mudanças que acontece ou pensa em fazer é necessário ter um conhecimento adequado, pois cada empresa ou localidade terá sua cultura diferenciada. Quando uma empresa deseja abrir uma filial em outro espaço ter que fazer um trabalho com a prisma de identificar questões comportamentais, atitudinais no seu funcionário, com o intuito de mapeamento de ações que possam auxiliar  traçar o perfil de colaborador que esteja alinhado com as políticas da empresa.

Então, com a intenção de mudança, a empresa deve atentar-se para a cultura organizacional, clima organizacional para o sucessivo com a equipe que formará na região que almeja. Não tem como desvincular cultura, clima, comportamento organizacional e liderança dos aspectos de mudanças na empresas. É necessário ter um entendimento preciso de ambos para que as possíveis mudanças de estruturação ou implantação de outra filial possa acontecer de forma promissora.

Para Dutra (2017, p.358) “tanto o clima quanto a cultura organizacional referem-se à forma pela qual os membros de uma organização atribuem sentido ao ambiente em que atuam”.

As similariedades existentes entre clima e cultura dão uma base para ações à tomada de decisões. O entendimento do clima da um sentido da percepção dos sentimentos, emoções nos espaços organizacionais. Um bom clima organizacional leva à organização a alcançar os objetivos individuais e aumentar sua eficiência e eficácia. A gestão de clima e cultura quando bem gerenciada, monitorando traz impactos e resultados diferenciados para a empresa.

Como já exposto e destacado por Joel Dutra:

Vive-se num contexto que se torna cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo, torna-se fundamental que as organizações mantenham um clima positivo, pois as mudanças ocorrem com uma rapidez cada vez mais difícil de ser acompanhada pelas pessoas e pelo ambiente organizacional; a previsibilidade é algo cada vez mais distante do controle; as coisas não ocorrem mais de uma forma linear e tudo pode sempre ser analisado de diferentes perspectivas, ou seja, não é mais isso ou aquilo, mas sim isso, aquilo e mais aquele outro. Essa perspectiva deixa as pessoas inseguras e cabe à organização auxiliá-los em se manter focado nos objetivos organizacionais, traduzindo esses objetivos a partir das mudanças, e ajudá-los a se situar no contexto e sobre qual é a sua contribuição efetiva para a organização a partir do contexto. (DUTRA, 2017, P. 358).

Analisar a cultura, seus valores e crenças, bem como o clima organizacional possibilita aparar as arestas e manter um ambiente harmonioso e positivo na organização, levando as pessoas a realizar seu trabalho com eficiência e eficácia.

Assim, salienta-se a necessidade de realizar o processo de mudança com todo o cuidado, pois toda mudança terá seu lado negativo e positivo. Deste modo, precisa-se pensar nas questões de qualidade de vida no trabalho, bem como a motivação, pois os fatores que envolvem a mudança, quando não bem gerenciado pode ocasionar sofrimentos, por mudança de status, salário, até o surgimento de perder emprego.

 

Referência

DURTA, Joel Souza, Tatiana Almendra, Gabriela Almendra. Gestão de pessoas: realidade atual e desafios futuros. _ São Paulo: Atlas, 2017.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Carreira subjetiva e objetiva

Coração aberto & fechado: dores emocionais da sociedade capitalista